“Ganhamos aí, nessa disposição. A gente sabe que o Vila Nova está em um momento bom, tem um grande treinador, e tem jogadores muito aguerridos, além de bons jogadores tecnicamente”, disse o jogador, em entrevista coletiva após a partida. “A gente sabe que quando joga contra o Vila Nova, a torcida do Vila Nova inflama a equipe deles, e eles sempre se superam. Dessa vez a gente tinha que fazer igual, no mínimo, pra poder tentar vencer o jogo, e foi o que a gente fez”, ressaltou.
Para ilustrar essa situação, Márcio lembrou da jogada do segundo gol, em que Agenor insistiu no lance impedindo com que a bola saísse pela linha de fundo, até evoluir o lance e chegar ao tento de Gilson. “A disposição em clássico é fundamental, claro que alidado à inteligência e à capacidade técnica, mas a disposição tem que ser acima disso tudo”, reforçou.
Arbitragem
Um dos mais revoltados com o lance do pênalti vilanovense foi o goleiro atleticano. Segundo ele, por coerência, o árbitro Eduardo Tomaz deveria ter impedido com que Roni cobrasse a falta rapidamente. “Eu só acho estranho uma coisa, palavras dele, o juiz, ele disse que escolheu optar por deixar aquele lance seguir, e o nosso não. E foi a mesma situação, falta pra cartão, mas ele optou deixar o do Vila e o nosso não”, relatou.
“É por isso que eu sou a favor de o árbitro dar entrevista, dar coletiva também. Mas as pessoas que o árbitro pode expor todo o trabalho de um grupo, de um clube, por causa de um lance. Ele foi mal nessa situação, estamos reclamando, mesmo vencendo, para que isso não aconteça de novo”, alertou Márcio.