Depois de apresentar o volante Matheus Frizzo, o Atlético Goianiense deu continuidade às novidades nesta terça-feira (28) e apresentou o meia-atacante Éverton Felipe em entrevista por videoconferência. Apesar de jovem –o atleta completa 23 anos-, já tem experiência de ter passado por grandes clubes do futebol brasileiro, como Sport, Internacional, São Paulo, Athletico Paranaense e Cruzeiro.
“Eu faço 23 anos e já é meu sexto Brasileiro. A cada ano que passa eu vou aprendendo coisas novas e uma vai ficando mais clara. A partir do momento que você não rende e não vai bem no clube que você está, você será cobrado todas as vezes. Eu tenho que fazer de tudo e treinar todos os dias para dar o meu melhor, conseguir desempenhar aquele meu bom futebol que me levou para o São Paulo e ser conhecido um pouco no Brasil. Para ser sincero, faz um bom tempo que não venho desempenhando da maneira que desempenhei e acaba que as vezes vou sendo cobrado por isso. O futebol funciona dessa maneira”, destacou.
Éverton chega ao Dragão por empréstimo junto ao São Paulo até o fim da Série A e aposta na parceria com Vágner Mancini, com quem trabalhou no tricolor paulista, para ter mais sucesso do que teve nas últimas temporadas.
“Eu venho para o Atlético para ajudar e somar. Venho com um cara que eu já trabalhei no São Paulo, que é o Mancini, e por conhecê-lo da maneira que eu conheço eu aceitei vir para cá de olhos fechados e também pela estrutura que o clube oferece aos seus atletas”, disse o jogador.
Destaque no Leão da Ilha, onde teve sua maior sequência como titular, o meio-campista não conseguiu repetir o desempenho ao chegar em São Paulo e por isso acabou sendo emprestado. Em sua entrevista de apresentação, Éverton Felipe revelou lidar bem com as cobranças e que encara a a equipe goiana como uma oportunidade para dar a volta por cima na carreira.
“Eu surgi num momento bom, fiz boas partidas e depois não consegui render mais o futebol que tive no Sport. As cobranças começaram a aparecer e eu compreendo, a partir do momento que não rendo o que rendi no Sport essas cobranças começam a acontecer. No São Paulo o melhor momento que eu tive foi com o professor Mancini, disputei 12 partidas no Paulistão e fui muito bem. Foi meu melhor momento e depois disso aí não joguei mais. Agora no Atlético Goianiense eu tenho a oportunidade de mostrar e dar a volta por cima na minha carreira. Preciso jogar da maneira que eu jogava novamente para todo mundo ver que não fui um jogador de momento. Encaro esse projeto do Atlético como uma oportunidade única, dar a volta por cima na carreira é meu principal objetivo esse ano”, afirmou.
Por fim, o atleta analisou a concorrência no sistema ofensivo do Atlético, principalmente com Matheuzinho e Ferrareis que jogam abertos pelas beiradas. “Disputar posições é algo normal, já convivi com isso na minha carreira por muito tempo. Às vezes você sai atrás e daqui a pouco está jogando, o futebol muda muito rápido. Espero que o Matheuzinho, o Ferrareis e o Jorginho, todos os jogadores que eu venho disputando posição e eu, possamos ser felizes nesse Campeonato Brasileiro. Que a gente consiga jogar bem, fazer gols porque dessa maneira só o Atlético estará ganhando”, pontuou.