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Rubens Salomão

Arrecadação de ICMS bate recorde e Goiás registra segunda maior elevação do país

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) e equipe buscam menos soluções e mais retóricas para combater o desgaste político causado pela alta nos preços, os estados brasileiros registraram a maior arrecadação de ICMS desde 1999. O montante de R$ 637,4 bilhões é o mais alto desde quando foi iniciada a série história do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) e Goiás teve a segunda maior elevação do país, com alta de 31,4%, atrás apenas de Mato Grosso, que subiu 45,5%.

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O principal fator foi o aumento expressivo nos preços dos combustíveis e da energia elétrica, que turbinou a arrecadação dos governos estaduais, apesar do congelamento das alíquotas no setor desde outubro e que foi mantida para os próximos dois meses. Além disso, tem peso significativo a retomada da economia depois do período de medidas restritivas adotadas em diversas cidades brasileiras.

Com isso, cresce a pressão sobre o presidente sobre a discussão dos altos preços dos combustíveis em ano eleitoral. Enquanto Bolsonaro pressiona os governadores a reduzirem a alíquota, aliados insistem ser o próprio presidente quem precisa resolver o impasse: ou reduz os preços ou perde votos importantes contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato ao governo e principal adversário.

Foto: Governador Ronaldo Caiado em abertura da colheita de soja, em Catalão. (Crédito: Júnior Guimarães/Divulgação)

Alternativa…

Entre governadores aliados ao Palácio do Planalto, segue em negociação a possibilidade de criação de um fundo de estabilização dos combustíveis. Os próprios governadores anunciaram, na semana passada, a prorrogação por mais 60 dias do congelamento do ICMS sobre combustíveis.

… negada!

O ministro da Economia, Paulo Guedes, apontou que a arrecadação, em alta no ano passado, precisa voltar ao consumidor, mas que não deve haver criação de fundo para amortecer preços. A ideia original da PEC dos combustíveis era criar o mecanismo, mas para evitar saltos nos preços de diesel, gasolina e energia. O presidente Bolsonaro barrou o fundo, a pedido de Guedes.

Foto: Vereadora Camila Rosa, momento em que teve direito à fala cerceado. (Crédito: Reprodução/SagresOn)

Violência

A vereadora e primeira secretária da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, Camila Rosa (PSD), prestou depoimento no 1º Distrito de Polícia (1ºDP) do município. A vereadora reuniu provas de que ela sofreu assédio durante a sessão na última quarta-feira (02).

Ausentes

A parlamentar teve o direito a fala cerceado durante discussão sobre cotas de gênero, no plenário da Câmara Municipal. Fortaleza ainda ameaçou a vereadora no dia da agressão, dizendo que ela choraria ainda mais no dia seguinte. Os dois não foram à sessão desta quinta-feira (03). Camila Rosa por ter ido prestar depoimento e André Fortaleza por estar com dengue.

Foto: Helicóptero do IBAMA queimado em heliporto de Manaus. (Crédito: Polícia Federal/Divulgação)

Investigação

O empresário goiano Aparecido Naves Junior, de 35 anos, foi preso em ação da Polícia Federal depois de ter, supostamente, ordenado que dois helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), fossem queimados em Manaus.

Meio ambiente

Aparecido seria ligado à exploração ilegal de ouro em garimpos na terra indígena Yanomami, em Roraima. O jornal Estadão obteve a identidade de cada um dos participantes do ato criminoso ocorrido em janeiro e que foram presos pela Polícia Federal (PF) em trabalhos que ocorrem desde a semana passada.

Patrimônio

O suposto mandante do crime, que chamou a atenção pela ousadia, tem uma mansão em Goiânia avaliada em R$ 2,1 milhões, além de duas empresas. Aparecido Naves Junior também era dono de aeronaves que seriam utilizadas pelo garimpo ilegal em Roraima e que foram destruídas recentemente por agentes do Ibama.

Foto: Galerias da Câmara Municipal durante discussão do Plano Diretor. (Crédito: Mariana Capeletti/Divulgação)

Judicialização

O vereador Mauro Rubem (PT), afirmou que vai entrar com um mandado de segurança contra a aprovação do Plano Diretor, ocorrida ontem no plenário da Câmara de Goiânia. “Nós temos que defender a cidade. O Plano Diretor é apenas um instrumento de grilagem de terra urbana”, afirmou.

Irregular

Segundo o parlamentar, o Plano diretor não garante qualidade de vida dos goianienses e não foi discutido com a população. “Nossa cidade está sendo valorizada apenas pela venda do pedaço de terra. Mas ela tinha que ser reconhecida pelo que a sociedade tem de cultura, por gerar empregos, por ter uma qualidade de vida. Por isso que no nosso entendimento, o Plano Diretor não deve ser votado hoje”, disse.

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