“Sou um profissional que indico, não sou um profissional que contrata”, argumenta o treinador. Ele lembra que não cuida da parte financeira da convocação, apenas indica e é consultado a respeito dos novos nomes que aparecem no mercado futebolístico.
Artur Neto ressalta que o Presidente do Goiás Haylé Pinheiro pegou o clube numa situação financeira difícil de ser lidada, mas antes de haver contratações, a diretoria tenta resolver primeiramente os problemas financeiros, para assim poder elaborar convocações de bons jogadores, e formar um ótimo grupo. A justificativa do treinador pelo atraso é devido à dificuldade de conseguir dinheiro.
“Vamos sofrer com isso, mas vai normalizar”, espera Artur. Ele também afirma que após o período de férias muitos jogadores sonham em ir para uma grande equipe, e nem sempre o fato se concretiza. Passado este tempo, alguns jogadores ficam mais disponíveis para contratação, e para que finalize a convocação é necessário tranqüilidade, segundo o técnico.
“Não temos as condições financeiras para contratar, então precisamos usar a nossa criatividade”, argumenta o comandante da equipe esmeraldina. “O Goiás tem nome e respeito no cenário nacional e as pessoas também querem jogar no clube, aos poucos vamos conseguir passar por essa dificuldade”, completa Artur Neto.
Embora haja essas adversidades em volta do clube, o treinador afirma que está motivado mesmo diante dos problemas, pois o objetivo do time é voltar a vencer. Para ele, a dificuldade é inicial, mas a situação vai se normalizar.
Ele também ressalta a ideia de que não se pode “queimar a safra de jogadores”, colocando em jogo cinco novos jogadores de uma só vez sem possuir uma base. “Colocamos o Felipe no final ano passado no jogo contra o Atlético Mineiro e Corinthians, e ele jogou muito bem, assim como o Matheus, que também teve uma boa participação quando testado”, relembra Artur. Para o técnico, a missão são os dois campeonatos, voltar à série A, e garante que não vai fugir deste objetivo.