Na última reunião do Conselho Deliberativo do Goiás Esporte Clube foram colocadas na mesa as contas a administração do ex-presidente João Bosco Luz.

O Conselho Fiscal responsável pela fiscalização da gestão apresentou várias ressalvas e não foi a favor da aprovação. 

A posição do trio formado por Rogério Santana, Antônio Alves Ferreira e Goiandi Lopes de Brito, até onde sei pessoas sérias e corretas, não serviu para nada.

As contas com algumas irregularidades (faltas de documentos) foram postas para a aprovação pelo Conselho Deliberativo comandado por Haile Pinheiro.

Aprovadas!!!

O resultado final mostrou que a função dos Fiscais do Goiás é a mesma de um arranjo de flores em cima de uma mesa… Rainhas da Inglaterra.

Esses abnegados são homens sérios, mas foram desrespeitados, e olha que aqui eu não estou dizendo que o parecer final está certo, até porque não tive acesso a ele.

Mas é bom deixar claro que a analíse do Conselho Fiscal passou também por uma auditoria contratada.

Agora uma coisa me chamou a atenção na boa entrevista de João Bosco aos Debates Esportivos.

O ex-presidente confirmou que 500 mil reais deverão retornar ao caixa do Goiás.

Logo na minha cabeça veio os questionamentos:

De onde veio e para onde foi esse dinheiro?

Quem gastou toda essa grana?

– Gastou onde e com quem?

– Por que o dinheiro precisa voltar para as contas da Serrinha?

Onde estão esses 500 mil reais?

Bosco disse que será necessária uma engenharia contábil para resolução do problema e que o assunto é interno e apenas de interesse do clube, ou seja, não ficou claro para mim e também para o ouvinte, o que aconteceu, está acontecendo e vai acontecer.

Os problemas no Goiás precisam ser tratados de forma mais clara.

Jogar para baixo do tapete não é resolver a situação.