O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Goiás (Sintego), realiza, nesta segunda-feira (4), Assembleia Geral com os professores, servidores e administrativos para decidirem se aceitam ou não a proposta da Prefeitura de Goiânia, apresentada na tarde da sexta-feira (1).

Nem a prefeitura e nem o Sintego detalharam a proposta discutida na reunião. A prefeitura disse que ainda não pode divulgar na íntegra a proposta porque ela ainda não passou por uma aprovação da Secretaria de Finanças (Sefin). Pelo mesmo motivo, o Sintego não falou ainda sobre a proposta abertamente à imprensa e considera que essa proposta ainda não foi confirmada pela Sefin.

Os trabalhadores da educação continuam em greve, pelo menos até esta segunda-feira (4), dependendo da decisão que sairá após a Assembleia Geral. A paralisação das atividades da categoria em Goiânia já dura 21 dias. Em entrevista à Sagres a presidente do Sintego, Bia Lima, comentou sobre as dificuldades das negociações.

“Tem sido muito difícil nas negociações já que a Prefeitura tem colocado as dificuldades inerentes à questões orçamentárias, e nós temos insistido que o piso é lei, a data-base é lei, nós queremos o cumprimento da legislação”, argumentou.

O piso é uma das principais exigências dos profissionais da educação que estão em greve, eles exigem o cumprimento integral em 33,24%. Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que o piso atualizado de 2022 já foi integralmente cumprido, como determinado pelo Governo Federal. Mas, de acordo com a presidente do Sintego, a proposta está “muito longe” de cobrir a determinação do Governo Federal.

Segundo a SME, os cálculos levam em consideração a capacidade orçamentária e o  limite prudencial da folha de pagamento e, afirma que, nenhum professor receberá abaixo de R$ 3.846,66 por 40 horas semanais trabalhadas.

Outra demanda da categoria é o pagamento das data-bases pendentes referentes aos anos de 2020 a 2022. Bia Lima explicou o que os servidores da educação esperam receber e o motivo de não considerar a proposta da prefeitura confirmada.

“Nós estamos querendo que ela seja retroativa e para ser retroativa precisa da Secretaria de Finanças fazer com que concorde”, completou.

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