(Foto: Rubens Salomão / Sagres ON)
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Vitti (PSDB), disse que só colocará o projeto de lei de reajuste para os servidores do Tribunal de Justiça (TJ-GO) em votação caso haja acordo com o futuro governador Ronaldo Caiado (DEM).
O TJ encaminhou projeto de reajuste de 10% sobre os salários de 31 de dezembro de 2015 para servidores efetivos e de 4,2% para comissionados retroativos a 1º de janeiro de 2016. Usando como referência o mês de dezembro, os pagamentos destes 36 meses devem custar ao Judiciário R$ 304,9 milhões. Além disso, o reajuste provocará um impacto de R$ 8,47 milhões a partir de agora.
Nesta quarta-feira (12) a Comissão Mista da Assembleia aprovou o relatório do deputado Karlos Cabral (PDT), que é funcionário do Tribunal, favorável a sua aprovação. É prerrogativa do presidente da Assembleia fazer a pauta, por isso Vitti afirma que só o colocará em votação caso Caiado dê o sinal verde. O deputado informou ainda que há indicativo do governador José Éliton (PSDB) de sancionar o que for acordado.
Vitti informou que há uma negociação entre os deputados e o TJ-GO sobre a votação do projeto de lei que propõe a reestruturação dos cartórios do Estado. Em julho esse projeto foi retirado da Assembleia pelo presidente do TJ, Gilberto Marques Filho, porque recebeu emendas que modificaram profundamente a ideia original.
O segundo projeto foi reapresentado com o mesmo conteúdo da primeira versão. Isso gerou uma polêmica jurídica se poderia ser votado novamente. Por isso, há uma negociação para o TJ retirar o projeto novamente, fazer nele emendas sugeridas por alguns deputados, para ele ficar diferente do primeiro e assim ser reapresentado pela terceira vez e, assim, ser votado, informou Vitti.
Vitti também falou sobre política na entrevista desta quinta-feira (13) à Rádio Sagres 730. Ele diz que vai deixar o PSDB porque não se sente integrante do núcleo decisório do partido, mas que não pretende se filiar a outra legenda. Confirmou que foi sondado pelo futuro governador para ocupar um cargo, mas que não recebeu convite oficial.
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