O futuro deputado diz que vai pautar seu mandato no combate à corrupção (Foto: Rubens Salomão / Sagres Online)
A Assembleia Legislativa tem 13 cargos de diretor e 10 de secretário e, ainda assim, há um projeto de resolução tramitando na Casa que cria mais três cargos de direção, disse nesta segunda-feira (17) à Rádio Sagres 730, o deputado estadual eleito, Amauri Ribeiro (PRP). O futuro deputado reconhece que não viu a cópia do projeto e reclama da falta de transparência.
Ele diz que há acordos internos para contratação de ex-parlamentares, uma referência à possível contratação dos deputados Francisco Oliveira e Eliane Pinheiro (PSDB), que não se reelegeram, como diretores no próximo ano. O acordo, diz, teria sido feito pelo deputado Álvaro Guimarães, candidato a presidente. Álvaro nega o acordo.
São as seguintes as diretorias da Assembleia e seus diretores: Diretoria Geral (Renato Meneses Tôrres), de Articulação Política (ex-deputado estadual, Marcos Martins), de Assuntos Institucionais (Wellington Borges Valim), de Comunicação Social (Paulo Tadeu Bittencourt); de Gestão de Pessoas (Tasso Honorato Reis Junior); de Escola do Legislativo (Carlos Henrique Santillo, filho do ex-governador Henrique Santillo); Financeira (Alfredo Monteverde Ferreira); de Informação e Divulgação da Presidência (Joel de Sant’anna Braga Filho); Legislativa (Marcelo de Araújo Melo); Parlamentar (Rubens Bueno Sardinha da Costa); Procuradoria-Geral (Otavila Alves Pereira de Gusmão); e de Tecnologia e Gestão (Leonardo Rassi Neto).
Além dessas diretorias, a Assembleia tem 10 secretarias: Apoio Legislativo, Apoio Parlamentar, Cerimonial, Contatos, Convênios e Projetos Institucionais, Controle Interno, Geral de Escola, Geral da Presidência, Polícia Legislativa e Tecnologia da Informação. Os salários de diretores são, em média, de R$ 18,5 mil e o de secretário de R$ 16,5 mil. No entanto, há diretores que são funcionários efetivos que recebem remuneração de R$ 42,192 mil e até de R$ 49,143 mil. Essas informações estão no Portal de Transparência da Assembleia.
Amauri diz que decidiu fiscalizar a própria casa antes de tomar posse, porque seu perfil político sempre foi o de fiscalizar. Ele conta que está há 40 dias analisando informações do Portal de Transparência. Já divulgou dois vídeos com denúncias sobre supostas irregularidades. Entre elas a de que a Assembleia tem 95 funcionários comissionados lotados na seção de limpeza e manutenção predial, apesar de ter um contrato de R$ 2,1 milhões com uma empresa de limpeza. Amauri revela que está produzindo um terceiro vídeo, agora para analisar os contatos com fornecedores e prestação de serviços na Assembleia.
Ex-vereador e ex-prefeito de Piracanjuba, o futuro deputado diz que vai pautar seu mandato no combate à corrupção. Admite que não encaminhou essas denúncias aos órgãos responsáveis, como Tribunal de Contas do Estado ou Ministério Público, nem que tenha conversado sobre suas investigações com o presidente da Casa, José Vitti.
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