A expectativa é que a instalação do Condomínio Goiás TEC em Catalão possa gerar entre 3 e 5 mil empregos diretos e indiretos. O condomínio tecnológico será o primeiro instalado no estado. Além da geração de empregos, será criada uma Câmara específica para testar produtos, como os veículos automotores já montados no município. A Câmara de Catalão será a 3ª no Brasil.

De acordo com o prefeito de Catalão, Jardel Sebba, isto resultará em uma economia de custos na produção de bens. “Teremos aqui uma câmara anecoica que testa todos os produtos que são eletrônicos. Eles tinham que fazer isso em São José dos Campos, e agora poderão fazer em Catalão, que será uma das três cidades no país com este equipamento,” cita.

O prefeito de Catalão ressalta que o parque tecnológico atrairá muitas empresas para a cidade, algo que é fundamental, diante da estagnação do Distrito Industrial. O objetivo é atrair empresas que trabalham em função das multinacionais instaladas no município.
A contrapartida da prefeitura de Catalão será de viabilizar a infraestrutura. As obras serão iniciadas em maio e a expectativa é que o condomínio já esteja funcionando no 2° semestre. No condomínio será construído o Instituto Tecnológico de Goiás. A área para construção do terreno foi doada pelo governo.

O instituto oferecerá cursos na área de mecatrônica. O secretário de Ciência e Tecnologia, Mauro Fayad, explica qual a diferença entre um condomínio tecnológico e outros empreendimentos já existentes como distritos industriais e parques tecnológicos. “O foco do parque tecnológico é pesquisa e desenvolvimento, já o condomínio é apresentar serviços do Estado dentro de um condomínio fechado para que atraia empresas de diversas áreas, que finalizem toda a cadeia produtiva,” detalha.

O governo avaliará a instalação do Condomínio Tecnológico em Catalão para que outros possam ser desenvolvidos em outras regiões do Estado.