Aylon (Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)

A passagem discreta no Goiás em 2017 e a falta de oportunidades na Chapecoense neste ano, fizeram com que Aylon chegasse sob desconfiança da torcida e da imprensa no Atlético para essa reta final da Série B. No entanto, logo quando chegou, treinou bem e em sua primeira partida, foi titular com o técnico Wagner Lopes e de lá para cá já são sete partidas com a camisa rubro-negra.

Mesmo com a saída de Wagner Lopes, o atacante continuou na formação principal e vem sendo importante para a equipe principalmente em sua função tática. Pelo Dragão marcou apenas 1 gol que foi justamente contra seu ex-clube América Mineiro, no entanto o baixo número não incomoda o jogador que afirma gostar dessa função na marcação.

“Sempre foi uma característica minha gostar de ajudar bastante na marcação. Já fui questionado muitas vezes por não jogar de centroavante, muitas pessoas preferem que eu jogue centralizado e mais próximo do gol. Mas para os treinadores eu falo que gosto de jogar nessa função de lado de campo até porque você participa mais do jogo e eu consigo recompor bem. Então fico feliz de estar ajudando o Atlético, seja com gols ou na recomposição tática. Estou feliz pela confiança do grupo e da direção que me trouxe nessa reta final”, destacou.

Por não ter sido muito aproveitado pelo técnico Marquinhos Santos na Chapecoense, Aylon havia disputado apenas 19 partidas em 2019. Desta forma optou pela transferência para o Dragão e comemorou as boas atuações com a camisa rubro-negra.

“Particularmente eu me sinto bem, cheguei aqui com um tempo que eu não jogava. Tinha aquela desconfiança, até mesmo da minha parte por estar há algum tempo sem jogar e eu estava em um elenco lá na Chapecoense que as coisas não estavam dando certo e você vem com aquele “peso” a mais. Eu consegui ir me soltando, o grupo aqui é muito bom e tem uma característica de jogo muito boa, consegui me adaptar rapidamente e isso me ajudou bastante”, afirmou Aylon.