Cada dia que passa é um dia a menos para uma solução definitiva para a situação interna do Vila Nova, algo que influiu bastante dentro de campo nas últimas temporadas. Só que enquanto isso, o time segue pagando pela passividade de alguns dirigentes, que não se manifestam e não dão indícios se ficam ou se renunciam ao cargo no fim do mês. Enquanto isso, outros conselheiros já se organizam, como o ex-presidente do clube, Wilson Balzacchi.

Sem se considerar um membro da oposição, Balzacchi se diz, acima de tudo, um apaixonado pelo Vila e que quer dias melhores para o clube. Até por isso, garante que ofereceu ajuda ao atual grupo logo no início do mandato, mas não houve o interesse esperado. Agora que um grupo de conselheiros se reuniu para tentar traçar o futuro colorado, o ex-presidente diz que muita gente tem condição de assumir o Vila.

“Existem vários nomes à disposição, são pelo menos umas cinco pessoas que podem ser candidatos à presidente do clube, então faltar presidente não vai nunca. Existe um mandato em vigor, todos eles tem mandato, eles tem o direito de continuar, então ninguém vai exigir qualquer coisa nesse sentido, tá no direito deles. Se eles realmente não quiserem ficar, e eles realmente dão esses sinais, aí as pessoas vão se organizar para definir uma nova situação”

Só que, por enquanto, tudo é apenas expectativa para esse grupo de vilanovenses. A reunião extraordinária do Conselho Deliberativo está marcada para o dia 25, mas já no dia 20 uma carta pode ser jogada: é a data limite para Joás Abrantes, presidente licenciado, voltar ao clube ou pedir a renúncia de vez. Ninguém sabe ainda o que vai acontecer e Balzacchi critica toda a situação por essa confusão política que atinge o Vila.

“A gente não sabe o que o presidente pensa e o pior é que a gente não sabe o que as pessoas que são o quadro maior pensam. Isso é muito confuso. Ainda temos o fato do presidente estar de licença, existe um interino, quer dizer, é tão confuso o quadro que a gente não tem noção do que vai acontecer pra frente. Espero que aconteça o melhor. O que nós queremos é que o Joás, no dia 20, decida se ele vai assumir o clube de fato ou se ele vai renunciar”