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“A gente tem que mostrar que pode fazer uma gestão responsável, não só fiscal, como moral. A pessoa que está disposta a comandar a Câmara tem que estar preparada para isso”, disse, em entrevista à RÁDIO 730 nesta segunda-feira (13).
Embora o G-14 exerça “certa” oposição ao grupo do PMDB na casa, composto por 11 parlamentares, Bambu assegura que o objetivo não é entrar em embate com a prefeitura de Goiânia.
“Temos a nossa linha política e o nosso grupo, mas o prefeito nunca teve problema comigo na Câmara. Não queremos de forma alguma criar dificuldade administrativa para ele”, garante.
No entanto, o vereador republicano admite que tem uma proximidade e ligação maior com o senador e governador eleito Marconi Perillo (PSDB) do que com a prefeitura, sinalizando a posição política que deve ter à frente da Câmara, caso eleito. “Sigo ele desde a época do PMDB jovem. É uma amizade consolidada. A gente tem uma boa relação com todos, mas uma afinidade maior com ele”, relata.
Questionado sobre a interferência do governador ou do prefeito na eleição, Bambu defendeu uma atuação independente dos vereadores. “Pode ter influência, mas não pode ser de uma forma de imposição. Se nós, os 35 vereadores, não tivermos capacidade para resolver essa questão interna, podemos parar de fazer política”, decretou.