O Ministério da Educação já colocou em prática do aumento 13,01% no salário dos professores.
Segundo o presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), prefeito de Bom Jardim de Goiás, Cleudes Bernardes -o Baré, a correção do piso dos professores supera, e muito, o que é repassado por aluno matriculado pelo Fundo Nacional de Educação Básica (FUNDEB) e, todo ano, as despesas aumentam, geralmente acima das receitas.
Segundo Baré, AGM é favorável ao aumento dos salários, exatamente por ser uma forma de incentivo e reconhecimento dos professores, mas critica a falta de diálogo do Governo Federal com Municípios: “sabemos que é preciso estabelecer uma política de valorização dos profissionais da educação neste país, o fato é que esta conta não pode ser jogada de forma irresponsável para as administrações públicas municipais sem indicar a fonte do custeio destas despesas”.
Baré esclarece que pela lei do FUNDEB, as despesas com pagamento de salário de professores devem atingir o limite de 60% do orçamento, o restante (40%) deve ser gasto com administrativos e custeio com as escolas. Como a conta não bate isso não é cumprido e a grande maioria dos municípios estão com 100% da verba comprometida, então “o gestor tem que buscar de outras fontes pra custear”.
Para mais detalhes, ouça a entrevista completa de Rubens Salomão:
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