Com o período de férias, a movimentação no Vila Nova é pequena, mas nos bastidores colorados, o momento é de decisão. O clube terá eleições para Presidente Executivo e Presidente do Conselho Deliberativo no dia 9 de Dezembro, mas antes, na próxima segunda-feira (02), tem mais uma reunião do Conselho, que vai definir a chapa para aclamação. Carlos Alberto Barros, que é o candidato à presidência do Conselho, já tem o nome do candidato para o executivo.

Em entrevista ao repórter Vinícius Tondolo, da RÁDIO 730, Barros destacou que foi conversado no grupo atual que Joás Abrantes, atual presidente executivo, será o candidato para continuar nos dois próximos anos. Mesmo com alguns impedimentos, como pendências que tem com a Prefeitura, Barros explicou que Joás não vai precisar se dedicar todo o tempo ao Vila e que o convite foi prontamente aceito.

“Nós fizemos o convite a ele, que logo aceitou. Pode haver alguma mudança, nós não registramos a chapa ainda, mas a principio é ele que será o candidato à presidente executivo. Ele não falou sobre essas coisas com a gente (pendências na prefeitura). Na realidade, ele teria uma atuação que não vai precisar ficar 24h lá dentro do Vila, porque vai ter um executivo lá da área administrativa e financeira que vai cuidar do dia a dia do Vila”

Outro nome que tem circulado nos bastidores como possível candidato à presidência executiva é o de Gutemberg Veronez, o Guto, que nunca escondeu a vontade de comandar o clube. Barros admitiu que conversou com o conselheiro, assim como outros membros do atual grupo, e sente que a vontade dele é ser presidente, apesar de não ter requisitado esse posto. Até por isso, Barros destacou que se Guto lançar candidatura, todo o grupo renunciará no dia seguinte, pois ele não quer disputa, e sim aclamação.

“O sonho dele é ser presidente, ele não conversou só comigo, conversou também com o Zé Eduardo (da Catral). Eu não fiz convite nenhum para ele, só procurei para saber quais eram as pretensões dele. Ele também não disse explícito para mim que quer ser presidente, mas a gente sente que o movimento dele é esse. O Zé Eduardo foi claro com ele que, para entrar no grupo, tem que ser com “bala na agulha. Se ele lançar (candidatura), vai ter que arrumar um presidente do Conselho, porque todo mundo vai renunciar”.