Uma coisa que os esmeraldinos precisam entender é que a chave do time foi virada, após os 10 jogos sem vitória, sob o comando do Enderson Moreira. Foi naquele momento que Hailé Pinheiro entrou em ação, mandou o Enderson e toda sua trupe embora. Ali a chave estava virando.

Ali Hailé já sabia que a permanência na Série A, para o ano que vem, não viria. Com toda sua experiência, o Hailé sabe também que o Goiás não pode cometer em 2021 os mesmos erros cometidos em 2019 e, sobretudo, em 2020. Para evitar a repetição, o grande comandante alviverde retomou uma fórmula que sempre deu certo no Goiás, o aproveitamento do jogador formado no Clube.

Foi por isto que o Augusto César e o Glauber Ramos foram promovidos para comandar o time principal: a dupla conhece todos os jogadores da base e vai avaliar quem, dos bons, dá conta de jogar no profissional. O que fez o São Paulo neste ano, o Goiás vai fazer no ano que vem: montar a estrutura com os pratas da casa e contratar jogadores experientes para suprir as carências que ficarem.

Por isto não cabe críticas duras nas derrotas do time. O Goiás não está disputando mais nada no Brasileiro. Críticas duras só poderão atrapalhar, desmotivando e tirando a confiança dos jovens jogadores.

Nesta segunda (7) o Goiás volta a campo para enfrentar o Atlético e a tendência é perder o jogo. Então é preciso desde já ir preparando o ambiente para o clima, para evitar o desespero. O planejamento é interessante e precisa de apoio.