Continuam os protestos que fecham os acessos às distribuidoras da Petrobras em Senador Canedo e na região leste de Goiânia. As manifestações começaram na madrugada de segunda-feira (13) e já duram mais de 48 horas, por conta da alta nos preços dos combustíveis na Capital.

Na manhã desta quarta-feira (15), três distribuidoras foram liberadas a pedido da Polícia Militar com a presença de um oficial de Justiça, sendo duas em Senador Canedo e uma na região leste da Capital.

No interior do estado, mais de dez municípios já estão com os reservatórios vazios nos postos de combustíveis. De acordo com o advogado do Sindicato dos Proprietários dos Postos (Sindiposto), Antônio Carlos de Lima, só em Goiânia, mais de 23% dos estabelecimentos em Goiânia já não possuem gasolina ou etanol, e o índice só aumenta.

Ainda na tarde desta terça-feira (14), o juiz Péricles Di Montezuma, da 7ª Vara Cível de Goiânia, determinou a liberação do acesso de caminhões-tanque às distribuidoras, sob pena de multa de R$ 5 mil em caso de descumprimento. 

Além da Capital, municípios como Abadiânia, Alexânia, Inhumas, Nerópolis, Campo Limpo, Petrolina, Anápolis, Silvânia, Vianópolis, Rio Verde, Santa helena, Teresópolis, Caturaí, Jataí, Cidade de Goiás, Itaberaí, Piracanjuba e Senador Canedo estão sem combustível ou tiveram o abastecimento comprometido.

O governador Marconi Perillo pediu agilidade por parte do Procon Goiás nas ações contra a alta dos preços dos combustíveis, e afirmou que o ICMS praticado no estado é o mesmo há dez anos, e que o índice não é determinante para o aumento dos valores.

Com a liberação, caminhões-tanque que estavam dentro das distribuidoras antes do bloqueio já saem para ajudar a normalizar o abastecimentos nos postos da região metropolitana. Outras 20 distribuidoras seguem bloqueadas em Goiânia e Senador Canedo.

Atualizada às 14h19 para acréscimo de informações