A taxa de aprovação do governo de Jair Bolsonaro (PL) desenha lenta trajetória de alta desde janeiro de 2022, apesar a estabilidade no cenário, com maior rejeição à administração. Segundo pesquisa PoderData, realizada entre 17 a 19 de julho, 41% do eleitorado brasileiro aprova a atual gestão federal, enquanto outros 55% desaprovam. O quadro segue negativo para o governo, mas indica melhora gradual nos últimos meses. No início de janeiro, a aprovação estava em 31% e a reprovação, em 61%.
O instituto monitora a avaliação popular sobre a administração federal a cada 15 dias e, no último levantamento, entre 3 e 5 de julho, 39% aprovavam e 55% desaprovavam a gestão. A distância entre as duas taxas está em tendência de queda desde janeiro, quando desaprovação superava aprovação em 30 pontos percentuais. A diferença agora, de acordo com a pesquisa, é de 14 pontos.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, com dados coletados de 17 a 19 de julho de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 309 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos. O intervalo de confiança é de 95%, com registro no TSE sob número BR-07122/2022.
Pessoal
O PoderData também questiona os entrevistados, a cada 15 dias, sobre como avaliam o trabalho do presidente da República, pessoalmente. O desempenho pessoal de Bolsonaro é “bom” ou “ótimo” para 34% do eleitorado, taxa mais alta desde o início de 2021. Já 50% consideram o desempenho do chefe do Executivo como “ruim” ou “péssimo”.
Por regiões
Na estratificação dos dados por região, o Nordeste é onde o presidente tem a maior reprovação (62%) e menos aprovação (23%). A região que mais aprova o desempenho pessoal de Bolsonaro é o Sul, onde 47% o avaliam positivamente e 40% têm impressão negativa.
Por aqui
No Centro-Oeste, 42% aprovam o trabalho do presidente, enquanto 40% desaprovam. Outros 15% avaliam como regular e 4% disseram não saber responder.
Explique!
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu prazo de cinco dias, a partir desta quinta-feira (21) para que Jair Bolsonaro (PL) se manifeste sobre a reunião que teve com embaixadores. No encontro, o presidente fez ataques contra as urnas eletrônicas.
Protocolo
Fachin estipulou o prazo em despachos de três representações levadas ao Tribunal pelos partidos Rede, PCdoB, PT e PDT. As siglas afirmam que Bolsonaro divulgou desinformação e fez propaganda eleitoral antes do período permitido.
Derrubar
Além destas acusações, as siglas pediram que seja retirada do ar a transmissão da reunião com os embaixadores, feita pela TV Brasil no YouTube e nas contas do presidente em redes sociais. Fachin também deu prazo para manifestações do PL e do Facebook.
Festa
O pré-candidato ao Senado e presidente regional do PP, Alexandre Baldy, completou ontem 42 anos, mas levou as comemorações para a próxima semana, para quando espera as presenças do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, em Goiânia.
Admiração
A festa, claro, tem intenção de demonstrar força na disputa interna entre pré-candidatos ao Senado na base caiadista. Pelas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado (UB) parabenizou o ex-deputado federal.
“Competência”
“Uma trajetória, que realmente, como empresário, já mostrou a sua competência. Logo a seguir, deputado federal que foi referência naquela Casa, ocupando ali as comissões mais importantes”, escreveu Caiado.
Cultura
O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) sancionou lei que torna o hip hop patrimônio cultural imaterial de Goiânia. A sanção foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Município com dois vetos parciais em artigos sobre multas contra discriminação.
Elementos
A lei, de autoria do vereador Mauro Rubem (PT), e aprovada na Câmara Municipal, reconhece o hip hop como expressão social, artística, política, com quatro elementos artísticos: grafite, break, MC e DJ. Além disso, assegura fomento à cultura Hip Hop e à realização de manifestações próprias.
Respeito!
Além disso, estabelece que deve ser considerada discriminatória qualquer conduta que transgredir os direito dos agentes da cultura Hip Hop ou que dê a eles tratamento diferente de outras manifestações culturais em Goiânia. Também assegura a realização de rodas de rima, de break dance, de grafite, e encontros de DJs e beatmakers em Goiânia.
