O atacante Bruno Henrique, do Goiás, teve na noite desta quarta-feira (25), uma grande oportunidade de mostrar que era um jogador de caráter diferente, mas optou por ser mais um espertalhão. As atitudes nobres recebem este adjetivo porque realmente são para poucos.

Ao dominar a bola com a mão, tirar o goleiro Pedro Henrique, da Aparecidense da jogada, e fazer o gol para o Goiás, o jogador tinha plena consciência que estava praticando um ato ilegal para o jogo, e imoral para o comportamento de qualquer ser humano.

O futebol se tornou o esporte dos malandros. O jogador tenta ludibriar o árbitro, algumas vezes o dirigente, e muitas vezes, o torcedor. O dirigente engana jogadores, treinadores, e principalmente, os apaixonados torcedores. Os empresários fazem promessas falsas aos jovens atletas e aos pais deles. A crônica mente muitas vezes sobre a qualidade do jogo.

Este esporte maravilhoso precisa de um choque de moralidade, de ética, de honestidade, por parte de todas as categorias que o compõe. O malandro precisa ser combatido veementemente, seja ele jogador, treinador, dirigente, empresário, cronista esportivo, líder de torcida organizada, presidente de entidade.

Voltando ao nosso personagem, ele é mais um que se soma a Fabrício Carvalho, Diego Maradona, Túlio Maravilha e outros que consideraram que um gol era mais importante que a honestidade.