Segundo o relato de Bruno, o encontro contou com a presença de seis deputados peemedebistas: Samuel Belchior, Nélio Fortunado, Luiz Carlos do Carmo, Paulo Cesar Martins e Francisco Júnior. Daniel Vilela e Wagner Siqueira não puderam comparecer, por motivo de viagem.
“Tivemos uma conversa amistosa, de alto nível. Debatemos os projetos para o Estado e deixamos muito claro que a bancada do PMDB não fará oposição destrutiva, queremos ajudar na construção”, assegurou.
Segundo Bruno Peixoto, durante a reunião, não foi tratada a questão de espaço político no governo eleito de Marconi Perillo. No entanto, ele admitiu rumores de que o deputado federal Thiago Peixoto (PMDB) foi convidado para ocupar a pasta da educação. “Se ocorrer isso, da minha parte, eu vejo como um ato de grandeza do governador”, definiu o peemedebista.
Embora insista que o partido fará uma “oposição respeitosa” a Marconi Perillo na Assembléia, o deputado diz que apoia, caso algum membro do partido faça parte do novo governo. “Quem, do PMDB, aceitar convite para ser secretário terá 100% do meu apoio, eu vejo isso com bons olhos, temos de ser maduros”, disparou.
Contrariando a opinião de outras lideranças do partido, Peixoto disse não defender a expulsão de infiéis. “Sou contra esse caça às bruxas, se um peemedebista aceitar ser secretário de Marconi, esse peemedebista terá meu apoio”, reiterou.
“Essa briga entre PSDB e PMDB não é uma briga nossa, isso é coisa do PMDB antigo, nós temos de ser estadistas”, completou.