Os dias seguem difíceis para o Vila Nova, não só no gramado, mas também nos bastidores. O time vem sofrendo para montar seu elenco, e nessa semana mais uma notícia ruim: o atacante Bruno Veiga, trazido para a Série B, pediu para deixar o Vila Nova e não defenderá mais a camisa colorada.

O jogador chegou cercado de boas expectativas e com a missão de fortalecer o setor ofensivo do Tigrão. Ele foi uma aposta direta do diretor de futebol Roni, que usou toda sua influência no futebol carioca para convencer o Fluminense a desfazer o acordo que tinha com o Duque de Caxias pelo empréstimo de Bruno Veiga e emprestá-lo ao time goiano.

Tudo isso não adiantou. Ele chegou de maneira bastante tímida no Vila, participou de apenas um jogo como titular e não demonstrou o futebol que todos esperavam. Ele treinou durante todo o período de recesso para a Copa do Mundo, mas desistiu de continuar no clube e comunicou à direção que não pretende mais vestir a camisa colorada.

Quem comentou sobre a situação foi o treinador do time, Márcio Azevedo. Ele lamentou a saída de Bruno Veiga, mas minimizou o fato: “Não dá para manter um jogador que não queria ficar, até porque tem que ter coragem para ficar no Vila Nova. Tem que estar comprometido com as nossas necessidades e é com esses jogadores que vamos contar aqui”, explica.

Mesmo com a baixa de Bruno Veiga, o Vila Nova ainda conta com algumas opções para montar o setor ofensivo. Os principais candidatos à vaga titular são Dimba, que atuou na última partida desde o início, Evandro Paulista e Jheimy, que foi um dos últimos atletas contratados nessa atual temporada e também é visto como esperança de gols.