O governador Ronaldo Caiado encaminhou, nesta quarta-feira (20), para apreciação da Assembleia Legislativa o projeto de lei que propõe diminuir valor que cidadão paga em taxas para emissão da 1ª e 2ª Vias da Carteira de Identidade, autorização para confecção de placas veiculares, expedição e renovação de CNH. As taxas, pela nova proposta, passarão a ser atualizadas pelo IPCA, em substituição ao Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), na atualização monetária das taxas e multas de serviço estadual e judiciário.

Na regra, essa atualização é feita pelo IGP-DI mas, mas o governo enviou a sugestão de alteração para o índice que registrou uma alteração menor. O índice previsto pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é de 23,08%.

A proposta decorre de solicitação da Secretaria de Estado da Economia, que na sua exposição de motivos detalhou que o objetivo é amenizar o impacto decorrente da atualização de valores de taxas e multas. “O que se propõe é que o IGP-DI seja substituído pelo IPCA, cujo valor acumulado no ano passado é de 4,52%, conforme publicado pelo IBGE”, explica a secretária da Economia, Cristiane Schmidt.

O governador Ronaldo Caiado destaca que a mudança implicará numa diferença de quase 20% a menos nas tarifas. “Essa é exatamente a postura de um governo que tem que ter responsabilidade e, ao mesmo tempo, compromisso com a condição econômica e social da população.”

Taxas
Dentre as taxas mais demandadas por parte da população estão as relativas aos atos da Secretaria da Segurança Pública e Justiça, como a emissão da primeira e segunda vias da Carteira de Identidade. Pelo Detran, a autorização para confecção de placas veiculares, expedição e renovação de CNH, Licenciamento Anual de Veículos e transferência de propriedade de veículos.

Em relação às taxas judiciárias, são cobradas em caso de escritura pública, procuração, testamento, dentre outras. Outros serviços bastante solicitados e que exigem a cobrança de taxas, são as vistorias realizadas pelo Corpo de Bombeiro Militar.

A secretária Cristiane Schmidt acrescenta ainda que a proposição se justifica em razão do agravamento da crise econômica provocada pela pandemia causada pela Covid-19. “A redução do percentual de atualização monetária das taxas e das multas é sobremaneira importante para os cidadãos e contribuintes”, pontua Schmidt.