A Câmara dos Deputados aprovou neste domingo (17) a admissibilidade do pedido de Impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foram 367 votos favoráveis, 137 contra, 7 abstenções. Dois parlamentares não compareceram à sessão. Agora o processo segue para o Senado Federal, que dará a posição final sobre o caso. A derrota do governo no plenário da Câmara pavimenta a saída da petista do Palácio do Planalto.
A oposição ganhou muita força após a ruptura do PMDB com PT, da presidente Dilma. Na sequência, PP e PSD seguiram o mesmo caminho e inviabilizaram uma vitória do governo na Câmara. Eram necessários 172 votos para derrotar o processo de Impeachment.
A tendência é que o processo de Impeachment seja votado no Senado dentro de aproximadamente 30 dias.
Votação
O primeiro a expressar o seu voto foi Washigton Reis (PMDB-RJ), por excepcionalidade médica. Ele votou favorável ao Impeachment. Depois de 3 a 0 no placar, o primeiro voto favorável foi do deputado Édio Lopes (PR-RR). No estado de Roraíma, a oposição venceu por 7 a 1.
Depois de 477 votos estava sacramentada a vitória da admissibilidade do Impeachment da presidente Dilma Rousseff, com o voto do deputado pernambucano Bruno Araújo (PSDB-PE). Com o voto dele, a oposição atingiu os 342 necessários.
Goiás
Dos 17 deputados goianos, apenas Rubens Otoni, do PT, votou contra o Impeachment. Antes da votação a única dúvida que pairava era sobre Flávia Morais. Mas ela contrariou orientação do PDT e votou favoravelmente.