O projeto de Lei que regulamenta o e-Sports como prática desportiva, em Goiânia, já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJ) da Câmara Municipal e, agora, segue para o plenário. O texto é de autoria do vereador Léo José (Republicanos).

De acordo com a matéria, a modalidade consiste em jogos virtuais ou eletrônicos praticados por meio da rede mundial de computadores, vinculados à internet, ou seja, os jogadores podem estar on-line em qualquer parte do mundo. O parlamentar acredita que o e-Sport traz benefícios para a sociedade.

Leia também: E-sports: Projetos exclusivos furam bolha gamer e atraem novos anunciantes

“Os e-Sports contribuem para promover desenvolvimento cognitivo, a capacidade de pensamento abstrato e de trabalho em equipe por parte dos jovens, em contexto social cada vez mais conectados”, afirma Léo José.

O fomento aos jogos on-line nos últimos anos tomou proporção mundial, ainda mais com a distribuição de conteúdo pelas plataformas de streaming. Os games deixaram de ser um “passatempo” para se tornarem uma profissão. Muito disso ocorreu também a partir da evolução tecnológica aliada à internet.

“A prática dos jogos virtuais é resultado de mudança cultural provocada pela difusão da internet”, conclui o vereador.

Bolsa e-atleta

Lei 21.080/21, de autoria do deputado estadual Henrique Arantes (MDB), regulamenta os e-Sports e todos os jogos virtuais como prática desportiva em Goiás. Conforme a matéria, os players serão beneficiados como qualquer atleta de outras modalidades desportivas, ou seja, com os mesmos direitos e obrigações, bem como investimento, financiamento e patrocínio.

“Os jogos eletrônicos estão movimentando bilhões em todo o mundo. Para se ter uma ideia, a premiação do Major de Dota (campeonato semelhante ao campeonato mundial de futebol) foi o dobro do que se paga ao campeão da Libertadores da América de Futebol. E estamos falando de um único jogo”, explica o deputado.

Segundo o parlamentar, esses jogos, além de profissionalizar, seguem em ascensão. “Agora, o atleta de e-Sports terá os mesmos direitos de um atleta de qualquer outro esporte. O poder público deve garantir melhor desempenho e competitividade a esses atletas, quando forem disputar campeonatos, em outros estados ou mesmo em território internacional”, conclui.

Leia mais: