A Câmara Municipal de Goiânia economizou, ao longo de 2013, R$ 15 milhões, dos quais R$ 10 milhões foram devolvidos à Prefeitura. Os outros R$ 5 milhões foram usados para o pagamento da primeira parcela do pagamento da dívida de URV dos servidores da Casa, que é devido desde a transição financeira do início da década de 1990. A Câmara recebeu cerca de R$ 70 milhões do executivo para sua gestão e deixou de fazer a prometida reforma no prédio para chegar a esta economia.
O cheque referente ao valor foi entregue pelo presidente da Casa, vereador Clécio Alves (PMDB), ao prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT). Parte do recurso, segundo a prefeitura, será utilizado na área da saúde do município, além dos 24% que já são aplicados nesta área, como explica Paulo Garcia. “Eles serão aplicados em resposta a diversas demandas que a cidade tem. São recursos substanciais que demonstra a seriedade da administração da Câmara Municipal de Goiânia. Este é um exemplo para os parlamentos nas diversas esferas,” afirma.
De acordo com Paulo Garcia, os recursos provavelmente serão aplicados na área da saúde. A definição acontecerá nas primeiras semanas do próximo ano.
O presidente da Câmara, Clécio Alves, revelou que uma das formas de economizar foi a não realização da reforma da Casa, já prevista em 2013. “Nós deixamos de gastar com reforma da Câmara. Eu poderia usar esses R$ 15 milhões para fazer uma reforma na Câmara. Seria interessante e importante, mas em uma conversa com os vereadores chegamos à decisão que podemos fazer isto mais para frente,” salienta.
O prefeito Paulo Garcia garantiu que os R$ 10 milhões devolvidos pela Câmara podem ser utilizados, mesmo sem ter a previsão específica na Lei Orçamentária Anual, aprovada no último sábado.