Em continuidade à série Caminhos da Sustentabilidade, o especialista em Economia, Luiz Carlos Ongaratto, destaca nesta segunda-feira (9) ao turismo sustentável, atividade econômica alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de número 12, Consumo e produção responsáveis, da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Ongaratto explica que o turismo sustentável está fechado com o tripé da preservação ecológica, promoção da cultura e geração de empregos, o que faz com que as pessoas se sintam pertencentes à região visitada, contribuindo para a sua conservação e gerando riquezas para o local. Assista a seguir
”É desfrutar uma experiência dentro da natureza. É o respeito à preservação e conservação do meio ambiente e a valorização das riquezas naturais dos Estados, da cidades e dos países. Então tem a ver também com a própria cultura”, analisa.
O Brasil, por exemplo, é muito procurado por causa de sua natureza e do turismo de litoral, em seus mais de 7,3 mil quilômetros de praias. No entanto, segundo Ongaratto, nesses locais é comum presenciar a cultura do consumo e não da sustentabilidade. ”Por mais que a gente tenha esse turismo que está na natureza, ele não é um turismo sustentável”, afirma.
Exemplo parecido, de acordo com o especialista, ocorre nos parques ecológicos espalhados pelo país. ”Temos as chapadas como a Diamantina e dos Veadeiros, os cânions no Rio Grande do Sul, vários parques ecológicos situados no Brasil todo, mas ainda é um turismo de nicho, poucas pessoas conhecem de fato essas regiões, não têm aquelas visão sustentável, ainda, infelizmente”, argumenta. ”Falta essa mudança de mentalidade para ganhar muito mais seja em riquezas econômicas, monetárias, e também riqueza cultural e ambiental”, complementa.
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