Foto: Vinícius Tondolo

O último bloco de perguntas do Debate Sagres com os presidenciáveis à Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás (OAB-GO), realizado no programa Manhã Sagres desta segunda-feira (26), foi baseado em questionamentos feitos por ouvintes e internautas. 

O repórter Samuel Straiotto encaminhou as perguntas aos candidatos. E a primeira foi a questão da digitalização dos processos na Justiça, e a avaliação dos presidenciáveis sobre este assunto. Pela ordem definida em sorteio, Alexandre Caiado foi o primeiro a se posicionar, mas criticou o atual modelo. 

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“O processo de digitalização dos processos físicos é muito importante que eles ocorram, porém a forma adotada pelo Tribunal de Justiça prejudicou a advocacia, e a atual gestão nada fez para defender a advocacia. A advocacia perdeu dinheiro. Somos a favor da digitalização dos processos, isso é um avanço, porém a forma com que foi usada não se olhou para advocacia. E a OAB agachada, inerte, sem dar resposta devida à advocacia que o elegeu, e agora pede mais três anos”, direcionou. 

Também candidato de oposição, Pedro Paulo Medeiros se colocou a favor da digitalização, mas fez ressalvas quanto à quantidade de pessoas para atender a demanda. “Facilita e muito a prestação do jurisdicional, não tenho dúvida. O problema é como está se dando a transformação de físico para digital. É isso que está atrapalhando e muito a vida advocacia. Alvarás não são expedidos, despachos não são feitos, infelizmente não há juízes e servidores suficientes para atender a demanda”, argumenta. 

Para Lúcio Flávio Paiva, o atraso no trabalhos se deve a um erro do Tribunal de Justiça de Goiás. “A OAB atuou sim e muito durante o ano de 2016 e 17, que foi o início do processo de digitalização, tanto que o Tribunal de Justiça alterou o seu mecanismo de digitalização. No interior, o acervo físico está sendo digitalizado aos poucos, e não com a paralisação dos trabalhos como aconteceu nas varas cíveis da capital. A OAB trabalhou muito, foi ao CNJ, mas não pode ser responsabilizada por um erro estratégico de uma decisão tomada pelo TJ e não pela Ordem”, avalia.

Ouça o debate na íntegra

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