Hoje pela manhã participantes dos sete concursos que foram cancelados por conta de possíveis irregularidades, realizaram protesto em frente a sede do Ministério Público de Goiás. Eles querem a manutenção dos certames, já que a princípio fraudes não foram detectadas.
O Ministério Público em conjunto com a Polícia Civil iniciou investigações sobre os fatos. A promotora responsável por apurar o caso, Sandra Mara Garbelini, recebeu uma comissão dos protestantes. Ela faz algumas recomendações aos candidatos. “Devem aguardar a conclusão das investigações para que possa determinar se é possível o andamento deste concurso coma realizadora UEG, que a confiança foi quebrada, ou se será contratada outra empresa para dar o andamento do concurso,” diz.
O problema foi identificado a partir da repetição de sequências nos gabaritos, quando deveria ter ocorrido na verdade de forma aleatória. O reitor da UEG, Haroldo Heimer relata que ainda não foi feito um cronograma para realização dos certames que estão cancelados neste momento. Polícia Civil e Ministério Público de Goiás estão realizando investigação conjunta sobre o fato. O reitor Haroldo Reimer aponta que uma sindicância interna foi aberta. Ele destaca o que será analisado.
Segundo o reitor, a princípio nenhum candidato acertou todas as questões, o que no entender dele representa fortes indícios que não ocorreram irregularidades. Haroldo Heimer argumenta que espera que ocorra a conclusão da sindicância em até 30 dias. O reitor declarou que o candidato que se sentir lesado pode solicitar a devolução do valor pago pela inscrição do certame que participou.
