Foto: Reprodução/SagresTV

Ele é figurinha certa na mesa. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita entre 2013 e 2014, concluiu que o brasileiro consome, média, 9,34 gramas de sal por dia. O índice representa quase o dobro do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de cinco gramas. O excesso pode causar diversos problemas, como explica o cardiologista Rodrigo Andrade, em entrevista ao Sagres Sinal Aberto desta terça-feira (3). 

“O sal em excesso acaba se tornando um veneno principalmente para quem tem doenças do coração. Para quem não é hipertenso, não há uma recomendação para redução do consumo de sal, mas de 6 a 10 gramas por dia é o ideal do máximo de quantidade ingerida”, afirma. 

O excesso de sódio, principal componente do sal de cozinha, está associado ao desenvolvimento da hipertensão arterial, de doenças cardiovasculares, renais e outras, que estão entre as primeiras causas de internações e óbitos no Brasil e no mundo. 

“Quando se consome sal em excesso, há uma reabsorção de água pelo organismo. O sódio, por exemplo, é muito presente nas membranas celulares, nas formulações químicas do organismo. Para desenvolver qualquer tipo de atividade, a gente precisa de alguns íons. Para ter o equilíbrio, a gente vai ter que diluir mais. Como se tem o soluto em excesso, tem que haver a solução para poder dissolver aquele soluto em excesso. Para isso, a gente aumenta o volume de sangue. Aumentando o volume de sangue, vai causar pressão alta, vai aumentar a circulação sanguínea, vai agredir as paredes dos vasos com o aumento da pressão arterial. Isso, ao longo dos anos, vai causar mais doenças do coração”, analisa o cardiologista.

Confira a entrevista na íntegra

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