O bicheiro Carlinhos Cachoeira negocia com o Ministério Público Federal um acordo de delação premiada. Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro. O Palácio do Planalto foi informado do início das negociações e acompanha o caso.

publicada no site da Revista Época na semana passada mostrou que as investigações da Polícia Federal descobriram que Carlinhos Cachoeira se relacionava com políticos.

Outra reportagem dá mais detalhes sobre como o empresário de jogos falava com pessoas de sua confiança: Ele habilitou em Miami 15 aparelhos de rádio, da marca Nextel.
De acordo com a Polícia Federal, a intenção de Cachoeira era evitar que escutas telefônicas, legais ou ilegais, captassem as conversas. Nos relatórios da investigação, o grupo contemplado com os rádios é chamado de “catorze mais um”.

Entre os 14, existem foragidos e os que foram presos com Carlinhos Cachoeira durante a Operação Monte Carlo.

O número um seria, de acordo com a Revista Época, o senador Demóstenes Torres, de Goiás, líder do Democratas no Senado.

Demóstenes Torres discursou na semana passada no Senado sobre sua suposta relação com Cachoeira e negou manter negócios com o empresário. A assessoria de Demóstenes Torres afirmou que o senado não vai se pronunciar sobre a possibilidade de um acordo para a delação premiada de Carlinhos Cachoeira ao Ministério Público Federal.