Cinco dias. Esse foi o tempo que o ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli da Silva, permaneceu no cargo. O então substituto de Abraham Weintraub e terceiro titular da Pasta no governo de Jair Bolsonaro deixou ministério nesta terça-feira (30).

Decotelli entregou a carta de demissão a Jair Bolsonaro. Desde a última quinta-feira (26), quando foi anunciado pelo presidente, Decotelli teve o currículo contestado.

Na sexta (27), o reitor da Universidade de Rosário, na Argentina, disse nas redes sociais desconhecer o doutorado que Decotelli diz ter feito na instituição. Um pós-doutorado na Universidade de Wuppertal, na Alemanha, também acabou desmentido, além de denúncias de plágio na dissertação de mestrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Até esta publicação, o presidente Jair Bolsonaro não havia se manifestado sobre a saída de Decotelli. Anderson Correia, atual reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, o ex-assessor do MEC Sérgio Sant’Anna e o conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e pró-reitor da FGV, Antonio Freitas, estão entre os cotados para assumir a Pasta.