(Foto: Arquivo)

A revisão do Plano Diretor já deveria ter chegado à Câmara Municipal de Goiânia, mas ainda está em análises na Prefeitura de Goiânia. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo, o CAU Goiás, promoveu seminário nesta quarta-feira (8), em que pontos do plano foram debatidos, com destaque para a Mobilibade e o Meio Ambiente. Há preocupações quanto ao espraiamento da cidade e ao comprometimento dos recursos hídricos.

O conselho defende a proibição de loteamentos descontínuos da malha urbana ocupada; Permitir a expansão urbana apenas mediante a demanda populacional; Coibir o rebaixamento permanente do lençol freático; Antecipar a exigência do Estudo de Impacto de Trânsito, não permitindo a concessão do Alvará de Construção para grandes empreendimentos, sem sua aprovação;

A conselheira do CAU Goiás, Maria Ester de Souza, afirma que a discussão na Câmara precisa ser técnica e que os vereadores precisam buscar informações para embasar decisões. “Se o vereador não estiver assessorado, ele não souber exatamente o que ele tá fazendo, e fizer isso só para o atendimento de uma base política, a gente pode ter realmente um problema” afirmou.

O Plano Diretor é o Instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados.