Debaixo de viadutos, pontes, nos cantos e no meio das praças. Pedestres passam pelas calçadas, desviam e ignoram, como se eles não estivessem lá. Não param e não olham. Por opção ou não, vale lembrar que as pessoas que estão em situação de rua, ainda fazem parte de nossa sociedade.

Conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos, “Todos os seres humanos nascem livres e iguais, em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.

No entanto, não é bem assim que acontece. No início deste mês, mais uma pessoa em situação de rua foi assassinada em Goiânia, e este não foi um caso isolado. A justiça age, ainda que tardiamente, em alguns casos. Um exemplo foi a condenação de um homem, conhecido como ‘Baianinho’, a 14 anos de prisão pela morte de uma mulher em situação de rua.

Em meio a estes acontecimentos, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Goiânia, tem profissionais especializados para ajudar essas pessoas. A diretora da Proteção Social Especial, Helizângela Nascimento, explica como o trabalho é feito.

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Segundo a diretora de proteção social, cerca de 30% da população de rua em Goiânia, vem de outros municípios.

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Ainda de acordo com Helizângela Nascimento, existem dificuldades na adaptação dessas pessoas na casa da acolhida.

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A Casa de Acolhida Cidadã, objetivo de abrigar temporariamente, famílias e adultos em situação de rua. A unidade fica Rua Minas Gerais nº 839, no Setor Campinas. O telefone para contato é o 3524-2421 e o 3524-2480.

Da repórter Jordanna Ágatha