A cesta básica ficou mais cara em 14 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza pesquisa mensal. As maiores elevações foram constatadas em Natal (6,19%), Salvador (4,90%), Vitória (4,88%) e Rio de Janeiro (4,33%).

Em São Paulo, a correção foi de apenas 2,45%, no entanto a capital paulista continua sendo a localidade que tem o custo mais elevado, onde para comprar os 13 produtos da cesta básica, o consumidor deve reembolsar R$ 267,58.

Em três capitais brasileiras, o valor da cesta básica caiu. São eles: Recife (-0,77%), Manaus (-0,54%) e Brasília (-0,05%).

No acumulado de 12 meses, todas as capitais pesquisadas apresentaram aumentos de preços, com destaque para Fortaleza (19,99%) e Natal (17,93%). Goiânia aparece na lista, com um índice de 17,22%.

Entre os produtos analisados, os grandes vilões do custo da cesta básica foram a batata, que aumentou em todas as capitais do Centro-Sul; o café, cujo preço subiu em 16 capitais; o óleo de soja, que ficou mais caro em 15 cidades, e o tomate, que teve reajuste em 14.

Salário Ideal

Com as correções médias verificadas, houve aumento na projeção sobre o salário ideal que o trabalhador deveria receber para suprir as necessidades básicas da família. O valor estimado passou de R$ 2.194,94, em fevereiro, para R$ 2.247,94, em março. Esse valor equivale mais de quatro vezes o salário mínimo em vigor, que é de R$ 545,00.

Em março do ano passado, o ganho avaliado pela entidade era de R$ 2.159,65. O salário mínimo oficial naquele período era de R$ 510,00.

 

Adaptado de: Agência Brasil