(Foto: Comunicação Vila Nova FC)
Na vitória do Vila Nova Futebol Clube por 2 a 1 sobre a Aparecidense no último sábado (16), um dos personagens foi o lateral esquerdo uruguaio Gastón. Com uma marcação forte, principalmente em cima do atacante Moisés, foi chamado de “assassino” pelo diretor de futebol da Aparecidense, João Rodrigues Cocá.
Os dois lances que provocaram a irritação do dirigente da Aparecidense aconteceram no primeiro tempo do jogo: um carrinho da Gastón sobre Moisés, que resultou no cartão amarelo para o uruguaio, e depois uma dividida em que o braço do lateral atinge o rosto do atacante da Aparecidense.
“Eu tenho esta característica. Eu gosto do Moisés, mas quando tem bola no meio, vou com tudo. Briga sadia, sempre honesta, sempre na bola. É uma característica minha. Até no primeiro treino do Facundo (Boné) – outro uruguaio do elenco – aqui no Vila, dei uma chegada nele. Ele perguntou se eu não ia “alisar” pra ele, e eu disse que não”, disse Gastón, que fez questão de ressaltar que sabe medir a sua força em campo.
“Tenho muito claro até onde posso ir, o que devo fazer dentro de campo. Pelo Vila Nova eu dou o meu melhor, vou no meu limite. Sei que sou criticado, às vezes, mas durmo tranquilo, pois sei que dou o meu melhor”.
Gastón também lembrou que o fato da Aparecidense não aceitar mudar a data do jogo, da sábado para domingo ou segunda, pois a delegação do Vila Nova chegou apenas na quinta – feira a noite de Manaus, onde jogou pela Copa do Brasil, fez com que o elenco encarasse o jogo de uma forma diferente.
“Nos mobilizamos bastante, pois a Aparecidense não quis mudar a data do jogo, então faltou bom senso porque fizemos uma viagem muito longa. Não custava nada ter adiado o jogo por um dia”, finalizou.