Foto: UNMIT/Martine Perret
A Secretaria do Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta a população sobre os cuidados com possíveis focos de criadouros do mosquito Aedes aegypti neste tempo de chuva. O coordenador de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores da SES-GO, Marcello Rosa, orienta que as pessoas adotem medidas para evitar acúmulo de água e proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Com a chegada da primavera também veio a chuva. A combinação entre o período chuvoso e as altas temperaturas registradas em Goiás se torna perfeita para a proliferação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Por isso, além da vigilância diária, Marcello Rosa alerta para o comportamento adequado do lixo, manter caixas d’agua, cisternas e fossas fechadas par evitar a entrada de insetos.
Lavar bebedouro de animais, colocar areia em aparadores de vasos e plantas, manter ralos e vasos sanitários fechados, calhas e grelas sempre limpas, piscinas com tratamento adequado e quando em desuso vedadas ou vazias são outros cuidados que a população deve ter para prevenir o mosquito.
O mosquito Aedes se prolifera em qualquer época, desde que tenha água parada para colocar seus ovos e pessoas próximas para se alimentar de sangue. Porém, no período chuvoso a um aumento radical da infestação devido o lixo descartado inadequadamente em lotes baldios, praças, logradouros ou até mesmo nos quintais. Com as chuvas, esses recipientes acumulam água, logo em seguida os ovos surgem e proporcionam o desenvolvimento das larvas, que em menos de dez dias se tornam mosquitos adultos.
Números da dengue
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás notificou neste ano 137.790 casos de dengue em todo o território goiano. No mesmo período do ano passado foram registrados 92.691 casos. No Estado já foram confirmadas 58 mortes pela doença e 68 seguem sendo investigadas.
De acordo com o Boletim Semanal de Dengue divulgado na última quinta-feira (10), 30.231 casos da doença foram registrado em Goiânia, 15.109 em Aparecida de Goiânia e 12.882 em Anápolis. Essas cidades concentram os maiores números de casos da doença.
