A Secretaria Estadual de Saúde estabeleceu um prazo de 15 dias para que cinco citados nas investigações do “Fundo Corrosivo” se defendam das acusações.
Os diretores do HGG, André Luiz Braga, do HDT, Boaventura Braz de Queiroz e do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) Gelson José do Carmo e ainda o ex-diretor do Hugo, Salustiano Gabriel Neto e a ex-diretora administrativa do Huapa, Lázara Maria de Araújo foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE), com mais 16 pessoas, por irregularidades no uso dos recursos do Fundo Rotativo entre os anos de 2009 e 2010.
Dos 16 envolvidos, sete são prestadores de serviço e nove são servidores da saúde já exonerados. Durante o prazo para defesa, os diretores e ex-diretores permanecem afastados.
“Isso pra eles terem condições de fazer o levantamento de tudo o que for necessário”, afirmou o secretário da saúde Antônio Faleiros.
Segundo as denúncias do MP, o Fundo Rotativo, que deve ser utilizado para casos emergenciais com valores de até R$ 8 mil sem a necessidade de licitação, estaria sendo utilizado para grandes reformas e compras. Além disso, prestadores de serviço estariam sendo beneficiadas com a dispensa de processo licitatório. Os envolvidos ainda são denunciados por formação de quadrilha e uso de documentos falsos. Já os diretores são acusados de omissão.
“Agora eles precisam oficializar essa questão e provarem que não se omitiram durante o processo”, complementou Faleiros.
Com informações da repórter Nathália Lima.