Citado na sentença proferida pela juíza Iara Márcia Franzoni de Lima Costa, da 24ª Vara Cível e de Arbitragem de Goiânia, no último dia 18 de dezembro, em que o Goiás conseguiu anular, por enquanto, o pagamento um empréstimo para a empresa JF Esportes, o ex – presidente do Goiás, Raimundo Queiroz, concedeu entrevista na Rádio Sagres 730 e se defendeu do que entende ser uma tentativa para manchar a sua honra.

Na decisão da juíza, o ex- presidente esmeraldino teria firmado contratos de empréstimos com a JF Esportes de cerca de R$ 1,6 milhão, que em valores corrigidos nos dias atuais chega a quase R$ 40 milhões, porém o dinheiro não teria entrado no Goiás, o que Raimundo Queiroz contesta veementemente.

Raimundo Queiroz (Foto: Felipe André/Portal730)

“Tudo já foi comprovado na delegacia. Os meus atos foram legais. Como eu iria assinar um contrato de mútuo, legalmente, com papel timbrado, com testemunha, sem que fosse como presidente do Goiás? Querem manchar a minha honra. Não posso aceitar esse tipo de decisão. Está tudo no balancete do Goiás”, explicou Raimundo Queiroz, que ressaltou que o empréstimo foi feito no início do seu mandato em 2003 para pagar dívidas de gestões anteriores.

Sobre o empréstimo, Raimundo Queiroz deixou bem claro que tudo foi feito com o aval de Hailé Pinheiro, presidente do conselho deliberativo do Goiás, no início do seu mandato em 2003 para pagar dívidas de gestões anteriores.

“O presidente do conselho tinha conhecimento legal. Só não assinou o contrato porque não seria necessário para fazer o empréstimo. Assumi o Goiás com R$ 13 milhões de dívidas e o clube tinha um faturamento de R$ 11 milhões por ano. Eu tive que lançar mão de todos os recursos possíveis. Eu e o Hailé estávamos tentando um empréstimo no Bradesco pra poder quitar os débitos, mas tinha que dar o CT como garantia, então o Hailé disse que não seria legal e pediu que eu arrumasse o dinheiro fora, e consegui com o Renato Padilha. O empréstimo foi legal. Está tudo provado no livro razão do clube”, detalhou o ex- presidente do Goiás.  

Na entrevista, Raimundo Queiroz aproveitou para cutucar a atual diretoria. De acordo com o ex – dirigente esmeraldino, os diretores do hoje não querem admitir que ele foi um dos principais presidentes da história do Goiás.

“Esse povo tem que ter vergonha de até hoje o torcedor grita meu nome no Serra Dourada e me considera o maior presidente da história do Goiás”, disse Raimundo Queiroz, que aproveitou para dar uma indireta a atual gestão do futebol esmeraldino.

“Hoje o Goiás tem três diretores de futebol: Brunoro, Túlio e o Harlei. Todos ganhando em cima daquilo que plantamos. Na minha época eu era diretor de tudo. Não posso aceitar que queiram acabar de uma pessoa respeitada e decente como eu porque querem dar o “cano” em dívida verdadeira”, finalizou.

Confira a entrevista de Raimundo Queiroz na íntegra:

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