Depois de 11 rodadas no Campeonato Goiano, o Goiás ainda não sabe o que é perder e só soube o que é empatar em duas oportunidades. A campanha surpreende muitas pessoas pelos números e acumula alguns desconfiados que não se convenceram com o desempenho da equipe dentro de campo no decorrer da temporada. Quem está convencido e orgulhoso de seus comandados é o técnico Claudinei Oliveira, que fez questão de responder os críticos.

 

O treinador apontou que, a cada vitória esmeraldina na competição, algumas pessoas costumam se apoiar no nível do campeonato e dizem que os clubes do interior são fracos para tirar o mérito esmeraldino. Por isso, o treinador, mesmo sem ter os números corretos, voltou ao ano passado, onde o nível de competição era parecido, para relembrar que o Goiás de Enderson Moreira não tinha campanha tão boa quanto apresenta atualmente.

 

“Tem pessoas que acham mais cômodo falar que o campeonato é fraco, que o Goiás ganha porque os outros times são ruins, que a gente tá em 1º porque os outros são ruins. Mas, esses ruins estão ganhando do Vila, estão ganhando do Atlético, só não ganham do Goiás, né, mas são ruins. Eu não tenho os números pra falar, mas o Goiás ano passado, que virou de 2012 para 2013, com a base mantida e mais alguns reforços, não sei se a campanha nesse momento era tão boa, se o time tava invicto”

 

Na verdade, Claudinei se equivocou, já que as campanhas são exatamente iguais. Na 11ª do Goianão no ano passado, o Goiás tinha os mesmos 29 pontos conquistados, com nove vitórias e dois empates, no clássico contra o Atlético e contra o Goianésia. A primeira derrota do Goiás na campanha do ano passado veio na 12ª rodada, quando a equipe caiu diante do Rio Verde, no Sudoeste Goiano. Claudinei, que teve de construir um novo grupo, não quer ser visto com status de estrela do clube.

 

“O trabalho nosso é julgado diariamente, no futebol o que é verdade hoje, é mentira amanhã. Eu esperava ter dificuldade, eu não conhecia o elenco, conhecia poucos jogadores, talvez até mais os meninos da base do que do profissional. Eu não posso atribuir isso só ao meu trabalho, as estrelas são sempre os jogadores, a gente tá aqui para dar o suporte e indicar o caminho. Ninguém vai no campo para ver o técnico”