O assunto arbitragem, que tanto foi questionado durante e depois da partida em Goianésia, foi assunto proibido na coletiva do técnico Claudinei Oliveira, a não ser pela reclamação do cartão amarelo do jogador, um dos erros de Bruno Rezende. De qualquer forma, o treinador esmeraldino gostou da equipe, principalmente após a expulsão de Tiago Real, que foi um combustível para os atletas em campo.
“Antes do jogo, comentou-se que a gente tinha que jogar pelo Amaral, que estava fora. Acho que, no momento que os jogadores viram o Tiago Real saindo de campo chateado quando ele foi expulso, acho que deu uma força e o pessoal se fechou mais ainda. Aí, voltamos a ser aquele Goiás com alma e com coração, e quando a gente tem esse comportamento, é difícil bater o Goiás”
Se não houve tanta reclamação da arbitragem, não se pode dizer o mesmo do regulamento do campeonato, que impede o Goiás de jogar a segunda semifinal na Serrinha, onde o time tem 100% de aproveitamento. Claudinei Oliveira não escondeu a chateação por isso, principalmente porque não teve tal retrospecto no Serra, e revela que a Serrinha tinha até mais condições que outros locais para receber o jogo.
“Eu não sei se isso já foi dito, mas é um absurdo. Nós temos 100% de aproveitamento na Serrinha, ganhamos todos os jogos, só que aí o regulamento diz que os jogos na capital tem que ser realizados no Serra Dourada. No interior, independe do campo que for, da situação que for, do estádio que for, a gente tem que jogar, aí na Serrinha, que tem um vestiário maravilhoso, gramado, conforto para o torcedor, não pode jogar”