O lateral direito Clayton Sales foi um dos grandes destaques do Goianão 2015 defendendo a Aparecidense. Com isso, voltou ao seu clube de origem, o Goiás, para a disputa do Campeonato Brasileiro Série A.

O jovem, de 22 anos, analisou suas atuações até o momento e comentou sobre a atual situação do clube, que completou 6 rodadas sem vitórias. “No meu ponto de vista, fui bem no primeiro jogo contra a Ponte Preta. No segundo jogo que tive a oportunidade, contra o Joinville, não fui tão bem. Agora contra o Fluminense também fiquei devendo bastante. Agora é erguer a cabeça e trabalhar. Sei que não é fácil, mas vamos conseguir sair dessa situação. Vou trabalhar duro e, quando voltar a ter oportunidade, tentar corresponder a altura do treinador que chegar”.

Rassi reclama de tropeço: “Eu não cobro pênalti, não estou lá dentro de campo”

O jogador atuou em três partidas no Brasileirão e recebeu três cartões amarelos. Dessa forma, terá de cumprir suspensão na próxima rodada, diante do Figueirense. “Por estar um pouco sem ritmo, às vezes, você chega um pouco atrasado em algumas jogadas. Quando você vai jogando, pega uma seqüência boa, você pega um ritmo bom. Mas isso não é desculpa, é procurar trabalhar mais e mais”.

Em entrevista à reportagem da Rádio 730, o presidente Sérgio Rassi criticou bastante a atuação do jogador. “O Clayton esteve muito abaixo do esperado e não pode reclamar que não está tendo chances. Várias jogadas, que ele vai de maneira displicente. Temos de ver uma série de coisas dentro do clube”.

Em resposta ao mandatário esmeraldino, o lateral preferiu não polemizar. “Olhando de fora, é mais fácil falar as coisas, dentro de campo é mais complicado. Como eu falei, não estou dando desculpas. Às vezes, olhando de longe, você acha que tem como colocar, mas a gente está distante da jogada. A gente tenta cercar, segurar um pouco. É trabalhar para não acontecer isso mais”.

O atleta foi criticado por alguns treinadores que já o comandaram entre os profissionais e até mesmo nas categorias de base do Goiás. Sobre isso, se mostrou tranquilo e garantiu que ainda dará retorno, até mesmo financeiro, ao Verdão. “Às vezes, as pessoas criticam, falam muita coisa que não convém. Não é cabeça baixa, nem nada. Dou meu máximo dentro de campo, mas tem vezes que estamos sem ritmo de jogo. A última partida que eu joguei foi na semifinal do Campeonato Goiano, depois fiquei trabalhando, e comecei a ter oportunidade de jogar agora. Peço um pouco de paciência, sei que posso ajudar o Goiás. Já falei, quando tive a oportunidade de conversar com o presidente, que eu vou suprir essa posição que está em falta do Goiás, que é a lateral-direita. De pouco em pouco a gente vai pegando o ritmo e eu sei que posso dar mais. Quando eu tiver uma sequência boa, sei que posso dar mais lucro para o Goiás”.