O vereador por Goiânia, Clécio Alves (PMDB), reafirmou nesta segunda-feira (16) que a criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) responsável por investigar irregularidades cometidas na Saúde desde 2010 até o presente momento, não foi motivada por desavenças entre ele e a titular da Pasta, Fátima Mrué.

Instalada na quarta-feira (11), a CEI deve seguir duas linhas de investigação: a análise dos contratos firmados pelo Município com prestadores de serviço, e o atendimento à população. Segundo Clécio Alves, Mrué é uma pessoa de ‘difícil trato’, mas isso em nada teve a ver com a criação da Comissão. “Em relação à secretária, não tenho nada contra e nem a favor. Ela é uma pessoa de difícil trato. O Ministério da Saúde repassa verbas para a secretaria. O dinheiro que é direcionado ao pagamento dos terceirizados já foi recebido e até hoje a secretaria não pagou os terceirizados”, destaca.

Além disso, Clécio comentou a declaração na qual disse que o prefeito Iris Rezende (PMDB) teria voltado ao ‘mobral’ da política. Segundo o vereador, Iris não tem comandado a prefeitura de forma tão dinâmica como outrora. “Eu disse isso para ele como amigo, como aliado. Veja a prefeitura, o prefeito não é um homem soberbo. Ele possui uma vasta experiência na política. Agora, ele pega adversários (em referência ao presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer, Alexandre Magalhães) para ocupar cargos importantes? Eu não entendo isso”, explica.

Além de Clécio Alves, formam a CEI da Saúde os vereadores: Elias Vaz (PSB) [relator], Paulo Daher (DEM) [vice-presidente], Jorge Kajuru (PRP), Cristina Lopes (PSDB), Carlin Café (PPS) e um sétimo integrante a ser indicado pelo PSDC, em substituição a Kleybe Morais que pediu afastamento desse encargo.

Acompanhe a entrevista completa:

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