A Black Friday está chegando. Na última sexta-feira (27) do mês, ela promete movimentar a economia nacional. Isso porque a população espera a data para ir às compras e aproveitar as mais diversas promoções. Mas é preciso tomar muito cuidado.

Em alguns casos, em vez de fazer um bom negócio, a pessoa pode acabar vítima de um golpe, principalmente nas compras pela internet, como explica o advogado especialista em Direito do Consumidor, Sérgio Tannuri, no Sagres em Tom Maior desta quarta-feira (11). “A cada ano a criatividade dos golpistas e estelionatários cresce, principalmente on-line”

De acordo com Sérgio Tannuri, as falsas promoções, que já existiam no mercado físico, explodiram na internet. Basta um clique em um link compartilhado nas redes sociais para que o golpe seja aplicado.

“Ele induz a pessoa a clicar sobre a suposta oferta. E aí, você pensando que está clicando em um link que vai ter direcionar para uma oferta, está sendo na verdade direcionado para um site falso, pirata, no qual criminosos irão roubar os seus dados. Uma das coisas que mais importam aos criminosos é roubar os dados de pessoas honestas”, afirma.

Outro golpe bastante aplicado é o de sites-fantasma, que são páginas idênticas a de grandes empresas varejistas, mas que na verdade não levam a compra alguma.

“São pessoas que pegam grandes marcas, fazem um site que é ‘.com.br’, fazem um ‘.com’ maliciosamente hospedado fora do Brasil e faz o site igualzinho esteticamente ao de uma grande marca aqui varejista aqui no Brasil. A pessoa entra nesse site que tem uma promoção muito tentadora e compra algo, geralmente por boleto”, esclarece.

Segundo Tannuri, uma facilidade das redes sociais é marcar o perfil de órgãos de defesa do consumidor em caso de desconfiança da promoção.

“Primeiro deve avisar os órgãos de defesa do consumidor. Hoje você pode marcar o Procon de sua cidade ou estado nas redes sociais, para que os órgãos de defesa do consumidor fiscalizem. Se houver o crime de estelionato, aí sim avisar autoridades policiais. Qualquer pessoa que caia em um golpe envolvendo a Black Friday, foi vítima de crime contra o código de defesa do consumidor e contra o código penal”, conclui.

Clique para acessar o site do Procon Goiás

Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor – DECON
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Confira a entrevista na íntegra a seguir

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