João Rodrigues Cocá (Foto: Nathália Freitas/Sagres On)
Após a derrota para o Goiás por 3 a 1 no Estádio Aníbal Batista de Toledo, o diretor de futebol da Aparecidense, João Rodrigues Cocá disparou para cima da arbitragem. O dirigente reclamou do lance que originou o primeiro gol esmeraldino, o toque de Ricardo Lima em Michael dentro da área, e que o árbitro Bruno Rezende entendeu como falta, com menos de 1 minuto do segundo tempo.
“O Goiás não precisa da arbitragem. Hoje aqui foi escandaloso o que o Bruno fez. Ele mudou o resultado do jogo, porque o jogo estava tranquilo, lá e cá, iria ser um jogo disputado e poderia até sair um gol. Mas eu acho que seria um jogo truncado, como estava acontecendo. Ele deu um pênalti daquele ali, escandaloso, que não existiu. Será que se fosse a favor da Aparecidense ele teria coragem de dar? Como aconteceu na semifinal do ano passado, que teve um pênalti escandaloso para a Aparecidense, que o André (Luiz) Castro não deu”, afirma, em entrevista à repórter Nathália Freitas.
Na opinião de Cocá, o Goiás só saiu de campo com a vitória por conta de interferência da arbitragem, e pede punição a Bruno Rezende. “Eu acho que o André, presidente da Federação, um cara sério, só que a arbitragem está manchando Campeonato Goiano esse ano. Todos os clubes estão reclamando. Será que está todo mundo errado? E eu não vejo um árbitro desse ser suspenso, pegando uma penalidade. O árbitro tem que ser punido, porque esse rapaz fez uma lambança aqui hoje. Goiás não precisa disso, é um time de Série A e ele (árbitro) acabou com o jogo. O Bruno Rezende não é mau caráter, mas ele hoje nos prejudicou. Ele levou uma pressão e cedeu. Na dúvida, ele deu para o Goiás. Ele deu a vitória ao Goiás”, argumenta.
As duas equipes voltam a se enfrentar na quarta-feira (27), na Serrinha, às 21h30. Cocá acredita que o placar é reversível, mas pede uma arbitragem imparcial para a partida. “Lógico que sim. Tem 90 minutos. Quem sabe possa vir um árbitro que apite, seja imparcial, e que a gente possa fazer um grande jogo”
O dirigente disse que irá à Federação Goiana de Futebol (FGF) cobrar do presidente André Pitta um posicionamento sobre as marcações do árbitro na partida. “Já vou amanhã (25) de manhã. Eu e o Élvis (Mendes, presidente da Aparecidense) vamos lá e mostrar, porque é muito difícil trabalhar dessa maneira. Não é a Aparecidense que está reclamando, todos os clubes estão. Alguma coisa está errada”, conclui.