O presidente do Codese, Carlos Alberto Moura (Foto: Carol Ongaratto)
Carências no abastecimento de água tratada e problemas na segurança pública são alguns gargalos que, na avaliação do Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Estratégico de Goiânia, o Codese, precisam ser enfrentados e resolvidos pelo governo de Ronaldo Caiado, a partir do início do próximo mês.
Durante o Fórum Íbero-Americano de Sustentabilidade, realizado no Sistema Sagres de Comunicação, no Núcleo Seu Jaime, o presidente do Codese Carlos Alberto Moura, avalia que a não-resolução dos problemas citados tem prejudicado novos investimentos na grande Goiânia e em Anápolis.
“Hoje o grande problema da região metropolitana é água e segurança. Falta água para crescimento, investimento. Anápolis não tem mais indústrias porque não tem água nem energia. Goiânia, Goianira e Trindade não constróem mais para a região perto de Aparecida porque não tem água. A gente tem que compatibilizar isso com o intuito de colaborar. Não estamos aqui para apontar falhas. A gente quer contribuir para crescer”, avalia.
Quanto a indicação dos nomes, o presidente do Codese, Carlos Alberto Moura, avalia que Caiado a princípio acerta, por se tratar de indicações com perfil mais técnico e menos político.
“A princípio temos que dar crédito e apoiar toda e qualquer indicação do governador. Nós acreditamos no governador Caiado. Acreditamos que ele vá promover uma mudança, esperamos que efetivamente ocorram as alterações que ele prometeu. O Codese ainda não esteve com o governador (eleito) Caiado levando uma proposta para ele. São indicações extremamente técnicas, alguns eu conheço, outros não”, argumenta.
Carlos Alberto Moura ainda defende que o Estado consiga reduzir o custo da máquina pública. “O que a gente espera é que tenhamos um Estado mais enxuto. Governo tem que fazer o dever de casa. Acredito que o governador deve caminhar para parcerias público-privadas, algumas concessões, para diminuir um pouco o tamanho do Estado. Hoje não é possível se carregar um Estado que é um mastodonte, conclui.
Com informações do repórter Samuel Straioto
