Após a derrota que tirou matemáticamente as chances de classificação do Atlético no Goianão, o Diretor de Futebol Adson Batista disse que contratou na base do desespero para o Estadual.
Tudo que é feito assim, tem chances de dar errado.
E foi o que aconteceu.
A vergonhosa campanha do Dragão não foi ao acaso.
Desde 2006 o Atlético esteve presente em todas as semifinais e na atual temporada já começa o planejamento para o Campeonato Brasileiro.
Adson que na fase de ouro do clube sempre foi merecidamente muito elogiado, recebe as critícas de momento. E elas são merecidas.
Murilo, Matheus Alonso, Artur, Elbis, João Denoni, Matheus Muller, Sérgio Manoel, Rafinha, Maurides, Recife e Zezinho, foram procurados e contratados. Vieram porque o Atlético foi atrás.
Dizer que muita “coisa” não presta, é transferência de responsabilidade do homem do futebol que foi o grande nome da revolução atleticana e que em 2015 errou muito na montagem do time.
Serão 40 dias até o início da Série B. Tempo de sobra para trazer reforços que prestam para uma competição que não permite erros.
Jovair Arantes e Adson Batista no ano passado, nos estúdios da 730, comemoravam o fato do Atlético ter uma boa base, e que ela seria muito importante para sequência do clube.
Mas veio o caos que foi o período eleitoral.
A demora fez com que a base fosse para o ralo, a comissão técnica para o Goiás e o planejamento para o espaço.
É preciso repensar o Atlético.