O Vila Nova ligou a “máquina de contratações” após a Divisão de Acesso e em poucos dias foi anunciando vários jogadores para reforçar o elenco que vai disputar a Série C do brasileiro nesse segundo semestre. O que chamou a atenção foi o grande número de atletas que vieram do futebol goiano, saindo de times como Anápolis, Anapolina, Novo Horizonte e outros do interior de Goiás, que disputaram Divisão de Acesso e Campeonato Goiano.
O time anunciou até o momento 10 contratações, entre atacantes, laterais, zagueiros e meias. A tendência é que agora o elenco seja fechado e outros reforços cheguem apenas em caso de novas dispensas ou contusões. Com isso, o departamento de futebol do clube fecha o elenco colorado custando 170 mil reais mensais, valor definido para evitar atrasos salarias como ocorreu na temporada passada.
O diretor de futebol, Hugo Jorge Bravo, explica os parâmetros que nortearam as contratações para o Brasileiro da Série C:
“Primeiro nós analisamos as carências do elenco e fomos em busca de peças nessas posições. Tínhamos apenas um lateral de cada lado, já que o Badé saiu, apenas quatro zagueiros e poucas peças no ataque também. Essas foram nossas prioridades de contratações após o título da Divisão de Acesso. Mas vale ressaltar que todos os jogadores encaixaram nas nossas limitações financeiros e alguns tem contrato curto, para serem analisados aqui dentro”.
Diante disso, ele avalia os atletas que vieram do futebol goiano e declara que a necessidade de diminuir as contratações erradas fez o time apostar em jogadores já ambientados em Goiás:
“Os atletas que vieram do futebol goiano saíram de análises e observações que fizemos. Alguns deles, como o Moisés, do Anápolis, já até tínhamos tentado trazer antes. Mas o que eles apresentaram nas disputas por aqui foram fundamentais para o clube decidir pela contratação. O Ramires foi um caso desse, jogador que nos impressionou durante a competição, assim como o Marcelo, da Anapolina”, comenta.
“A ideia era fazer um trabalho mais simples, minorar a nossa margem de erro justamente fazendo essa análise mais de perto. Talvez isso tenha feito a gente optar por opções caseiras. Mas estivemos também de olho em outros estaduais, trouxemos a revelação do Gaúcho, o Rafinha do São José-RS. Mas a proposta sempre foi fazer um trabalho simples por conta da capacidade de investimento ser apertada”.
O pacotão do Vila Nova é composto pelos os meias Rafinha e Ramires, os atacantes Antônio Flávio, Bruno Schmith, Sandrinho, Moisés e Vanílson, os laterais Marinho Donizete e Marcelo e o zagueiro Igor. O zagueiro Mirita, da Aparecidense, negocia e pode ser o último jogador a chegar, porém, a pedida salarial foi muito alta e as negociações esfriaram.