Yago faz parte do grupo de jogadores contratados para a temporada 2019 (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)

 

Ao longo da carreira, Yago trabalhou com grandes zagueiros do futebol brasileiro. A lista tem Gil, Edu Dracena, Joel Carli, Felipe, Pablo e Balbuena. Também trabalhou com treinadores especialistas em sistema defensivo, como Tite e Jair Ventura. Porém, com a forte concorrência, ele mais observou do que jogou nas últimas duas temporadas. Por isso, decidiu assinar contrato de um ano com o Goiás para tentar ter melhor sorte em 2019 em um novo clube.

“Eu acredito que tudo na vida é aprendizado. O que eu aprendi ano passado foi a ter paciência O ano é muito longo. Tem muitas adversidades, lesões e cartões. Sem dúvida eu vou ter mais oportunidades. Mas agora eu tenho mais vontade de mostrar o meu trabalho para ter uma sequência. Isso vai ser bom para mim e para o Goiás”, explicou.

No Goiás, a disputa de Yago será com Fabio Sanches, David Duarte e Rafael Vaz. Os dois últimos estão na frente pela posição e devem começar o Campeonato Goiano, no dia 20, contra o Goiânia. Apesar de não ser o preferido para ser o titular neste início de temporada, Yago está otimista para o decorrer do ano.

“É uma disputa muito boa. É boa para o clube e para a gente. O ano é muito longo, quanto mais pessoas ali atrás, melhor, porque sempre tem lesões e cartões. É uma briga sadia. Seria ruim se não tivesse essa briga, se não tivesse sombra. Quem jogar, vai ter de se coçar porque quem ficar de fora, tem qualidade para jogar. Quem tem a ganhar é só o Goiás”, explicou.

Após a conquista do acesso à Série A, o Goiás promoveu uma grande reformulação no elenco, com a saída de 17 jogadores e a contratação de 11 – o uruguaio Leandro Barcía chega em Goiânia na sexta-feira e será o 12º. Para a formação do elenco, a diretoria esmeraldina priorizou jogadores jovens, sem ter um nome de impacto. Yago reconhece o valor em atletas experientes, mas também aprova a nova experiência.

“É questão de gosto. Eu gosto de trabalhar com pessoas assim, que tem objetivo, que tem gana de vencer, que quer dar o melhor para o clube e para a família. Medalhão também é bom porque ele resolve muitos problemas, mas o Goiás não tem essa característica, não trabalha com jogador assim. É mais o conjunto. Todos querem vencer e eu acho que tem tudo para dar certo”, finalizou.