Márcio já havia sido barrado desde o jogo contra Oeste, Roberto assumiu a titularidade, mas antes da partida contra o Guaratinguetá, sentiu fortes dores nas costas. A chance caiu nas mãos, literalmente, do goleiro Weverton, que agarrou com toda a força, mas não pôde evitar a derrota por 2 a 0. O goleiro do Dragão revelou que manteve a tranquilidade e que também foi a primeira vez que uma chance apareceu dessa forma.
“Dessa forma, foi a primeira vez. Já tinha acontecido em outras ocasiões de entrar em intervalo, com o próprio Vila Nova, lá em Guaratinguetá, eu entrei na partida, mas dessa forma, foi a primeira vez sim. Eu sempre olho positivamente as situações e foi dessa forma que eu vi a oportunidade no dia de ontem, procurei fazer o meu melhor, tranquilo porque o que dá tranquilidade é o trabalho do dia a dia. Tentei fazer o que sempre fiz em outras oportunidades que tive”
Weverton, de 26 anos, teve poucas chances com a camisa rubro-negra, assim como no Vila Nova, clube no qual foi revelado, e também no Guarani-SP. Aliás, foi no Bugre que o jogador viveu o pior momento da carreira e quase abandonou o futebol por problemas financeiros. O goleiro explicou que a família deu apoio incondicional e que o sonho de continuar falou mais alto naquele momento difícil.
“A situação no Guarani foi complicada, em um ano que eu fiquei lá, foram seis meses sem receber, não tinha respaldo de ninguém, pagando aluguel e o dinheiro só saindo. Tinha planos de casamento e toda aquela situação precária, sem oportunidade, e foi complicado. Foi um momento que eu pensei, sim, em largar, mas superei essas dificuldades e saí bem mais forte dela também”