As Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) da Polícia Militar retomaram o uso do fardamento e viaturas pretas. O major Cláudio Jorge Taufick assumiu nesta sexta-feira (2) o comando do grupo em substituição ao tenente-coronel Luiz Alberto Sardinha Bites. A solenidade foi na sede do 1° Batalhão. São cerca de 70 policiais que compõem 14 equipes. A estimativa da PM é que mais 20 policiais integrem a Rotam até o final do ano, a partir da finalização do curso de formação.

“Esse batalhão volta às ruas dentro de uma nova doutrina operacional, mantendo suas cores tradicionais, depois de um período de treinamento e preparação. Volta renovado, mas com a dura missão de ser a tropa de recobrimento da Polícia Militar do Estado de Goiás. É a tropa que chega nos momentos mais difíceis, de maior estresse, responsabilidade e confronto”, explicou o secretário de Segurança Pública e Justiça, João Furtado.

O comandante geral da PM, coronel Edson Costa de Araújo, afirmou que a retomada da cor tradicional da Rotam é um resgate técnico importante porque Goiás precisa ter uma força que represente o braço forte do Estado e da sociedade nas ruas.

“Dessa forma, queremos simbolizar que Goiás está preparado e não será invadido pelos empresários do crime, do tráfico, que estão sendo expulsos de outros territórios e que pretendem se instalar em Goiás”, expôs.

Araújo frisou que a Rotam volta às ruas com a farda tradicional, mas desempenhando seu papel cidadão. Segundo ele, abusos e excessos não serão tolerados tanto desse grupo especial quanto dos demais PMs.

“Queremos uma corregedoria forte e mais do que nunca o Ministério Público estará conosco, nos fiscalizando ainda mais, assim como a mídia”, comentou o coronel.

Atuação

Nesse primeiro momento o policiamento da Rotam vai se concentrar nas áreas críticas, principalmente onde há ataques a bancos e crimes de “saidinhas”. O major Taufick adianta que o policiamento ostensivo será intensificado. “A tendência do ser

humano é evolução, a tendência da Rotam também é evolução. É a ordem natural das coisas”, conclui. O novo comandante está na PM há 22 anos.