A greve dos peritos, agentes e escrivães da Polícia Civil continua por tempo indeterminado. A primeira proposta do governo estadual foi recusada pelo comando do movimento e nenhuma outra foi enviada.

A reivindicação dos policiais civis é de reajuste salarial de 71%, enquanto que os peritos criminais buscam 138% de aumento em relação ao salário atual. A primeira proposta do governo indica reajuste de 5 a 20% para as duas categorias, em uma gestão por resultados, dependendo da função.

O Secretário Estadual de Segurança Pública, João Furtado Neto, confirma que os serviços estão prejudicados por conta da greve, mas diz que as negociações continuam.

João Furtado explica a situação do governo estadual para conceder reajustes aos funcionários e confirma que a decisão é adotar uma gestão por resultados.

Os escrivães, peritos e policiais civis não aceitaram a proposta feita pela Secretaria de Segurança.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), Silveira Alves, ainda questiona o conceito de gestão por resultados proposto pela Secretaria de Segurança Pública, já que os conceitos para definir a produtividade do funcionário são subjetivos. Ele acredita que o governo estadual tem recursos suficientes para atender as exigências das quatro categorias que estão em greve.

Uma nova reunião entre os grevistas e as secretarias de Planejamento e Segurança Pública deve ocorrer na próxima segunda-feira.